A necessidade de estar online com o mundo, de não perder nada, ou de ter a sensação de estar acompanhado faz com que as pessoas procurem as redes de relacionamentos com mais frequência. Esse pode ser um comportamento um tanto preocupante, afirmam alguns especialistas. Uma dessas redes é o Twiter, que apesar de ter sido concebido há 17 anos pelo programador americano Jack Dorsey para rastrear motoristas de táxis, só veio se tornar uma rede social em 2006. Dois anos depois, em 2008, a quantidade de adeptos que era de 600 mil passou para 6 milhões. O crescimento rápido do número de usuários, a falta de informação sobre os efeitos do uso contínuo e em tempo integral, já que com o celular 3G o acesso também é possível, às vezes faz com que pessoas viciadas nas redes se tornem verdadeiros zumbís, com uma necessidade extrema de expor suas vidas, que em uma situação normal não teriam coragem. Uma simples curiosidade de saber o que a outra pessoa esta fazendo, ou a própria satisfação de contar para os outros onde você está, muitas vezes torna os usuários escravos da rede, e por algum motivo que estas pessoas não conseguem explicar, não param de trocar mensagens, como se isso fosse parecido com oxigênio que elas respiram. Segundo um estudo da Nielsen Online mostra que 66,8% das pessoas que usam a internet no mundo estão em redes sociais, enquanto somente 65,1% delas usam e-mails, isso significa que a convivência digital em sites como Orkut, Facebook e Twiter tornou-se mais importante para as pessoas do que a comunicação pura e simples que elas fazem por e-mail. Essa situação está tornando a idéia de privacidade tão obsoleta quanto ao fraque e a cartola.
Leia mais: O que você esta fazendo? twittando?