quinta-feira, 30 de abril de 2009

REDES SOCIAIS FAZEM BEM OU MAL?








A necessidade de estar online com o mundo, de não perder nada, ou de ter a sensação de estar acompanhado faz com que as pessoas procurem as redes de relacionamentos com mais frequência. Esse pode ser um comportamento um tanto preocupante, afirmam alguns especialistas. Uma dessas redes é o Twiter, que apesar de ter sido concebido há 17 anos pelo programador americano Jack Dorsey para rastrear motoristas de táxis, só veio se tornar uma rede social em 2006. Dois anos depois, em 2008, a quantidade de adeptos que era de 600 mil passou para 6 milhões. O crescimento rápido do número de usuários, a falta de informação sobre os efeitos do uso contínuo e em tempo integral, já que com o celular 3G o acesso também é possível, às vezes faz com que pessoas viciadas nas redes se tornem verdadeiros zumbís, com uma necessidade extrema de expor suas vidas, que em uma situação normal não teriam coragem. Uma simples curiosidade de saber o que a outra pessoa esta fazendo, ou a própria satisfação de contar para os outros onde você está, muitas vezes torna os usuários escravos da rede, e por algum motivo que estas pessoas não conseguem explicar, não param de trocar mensagens, como se isso fosse parecido com oxigênio que elas respiram. Segundo um estudo da Nielsen Online mostra que 66,8% das pessoas que usam a internet no mundo estão em redes sociais, enquanto somente 65,1% delas usam e-mails, isso significa que a convivência digital em sites como Orkut, Facebook e Twiter tornou-se mais importante para as pessoas do que a comunicação pura e simples que elas fazem por e-mail. Essa situação está tornando a idéia de privacidade tão obsoleta quanto ao fraque e a cartola.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"ENTRE A SALA DE AULA E O BAR"






Paulo quer ampliar os Horizontes

Marcos feliz com seu comércio



Reporter: Daniel Amorim

Todo comerciante sonha em montar seu negócio, ganhar dinheiro e não se tornar escravo do trabalho. Essa opção foi alcançada por alguns donos de bares e lanchonetes que abriram seus pontos de vendas em frente a uma faculdade no bairro Prado. Marcos Antonio neiva tem 37 anos e a mais de dez trabalha com comércio, segundo ele antes de montar uma lanchonete nesse local fez uma dinâmica de grupo para saber qual era a melhor localização, e o melhor produto a ser vendido. Logo que abriu as portas já previa lucro certo, pois os alunos chegam com fome do trabalho, principalmente quem estuda à noite, e logo vão fazer um lanche ou tomar uma cerveja. E por falar em cerveja, a maioria dos donos de bares afirma, que a loira é a campeã de vendas. Marcos conta ainda que a concorrência no local é pequena e vender a vista, e em especie, é um excelente negócio. O comerciante conta ainda outras vantagens por trabalhar ao lado da faculdade. "Acima de tudo o horário de funcionamento é menor que em um bar tradicional, e eu folgo sábados, domingos e feriados", afirma Marcos.

Outro tradicional bar da região também achou que estava um pouco afastado da porta da escola (50 metros), acabou montando uma filial, bem maior que a matriz, exatamente em frente a saída dos alunos. Paulo de Souza Matos Jr, 23 anos, conta que o bar da família ficava perto mas não atendia bem aos alunos que gostam de comodidade. "Foi só abrir o novo ponto há um ano que a clientela aumentou muito", afirma Paulo. No bar, sempre cheio, Paulo se orgulha em servir bons tiragostos e cerveja bem geladas. Quando o assunto é férias para os alunos da faculdade, o proprietário do bar conta que isso não é problema, pois é a hora de dar um descanso para os funcionários. Paulo também vê outras vantagens na localização, "o contato com diversas pessoas influenciam diretamente nos negócios, por exemplo hoje conheci um representante de uma cervejaria que estuda na faculdade, já conseguimos fazer uma negociação", comenta.