A Vale anunciou mais uma descoberta de 400 milhões de toneladas de minério em uma única mina. Guanhães, um pequeno município do Vale do Rio Doce, tem pouco mais de 30 mil habitantes. Se for realmente confirmada a exploração do minério na cidade serão criados, segundo o geólogo João Carlos Cavalcante, cerca de 40 mil empregos.
Além de explorar minério, a idéia da Vale do Rio Doce é construir um mineroduto ligando a cidade a um porto que será instalado no Espírito Santo. Segundo Cavalcante as vagas de emprego serão geradas na construção do mineroduto e de um ramal ferroviário, além das usinas de pelotização de minério. A expectativa também é de que venha para a região empresas prestadoras de serviços, criando assim mais postos de trabalho.
Para o analista de investimentos em mineração da corretora SLW, Pedro Galdi, apesar do prejuízo amargado pelo setor na crise financeira de 2008, essa descoberta vem "aguçando o apetite de muita gente". Segundo ele se o ativo for interessante, logo aparece um interessado em comprar. "A crise afugentou muitos investimentos, mas o pessoal já percebeu que o minério será necessário daqui a pouco. As siderurgicas vão precisar dele para reduzir seus custos e as mineradoras para ampliar o leque de reserva. Além disso, hoje os preços estão em outra realidade, se comparados aos anteriores à crise, e isso também atrai compradores", analisa Galdi.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
"CALOTE OU APERTO"
Estudantes inadimplentes podem perder o ano letivo e terem seus contratos cancelados pelas instituições de ensino. Um projeto lei do deputado Átila Lira (PSB-PI), prevê o desligamento do aluno, mesmo sem ter concluido o periodo letivo.
Segundo a Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), dois em cada 10 estudantes de faculdades particulares não pagam as mensalidades em dia. Patrícia Miranda de Freitas, 23 anos, é um dos exemplos de alunos com dificuldades em quitar as mensalidades. Ela cursa o 3º período de pedagogia em uma faculdade de Vespasiano, e começou a ter problemas com os boletos logo no início de 2008, quando o pai dela morreu. "Na época, eu recebia um salário mínimo e tive que assumir novas contas. Depois, fiquei sem emprego e a situação se agravou. Agora, tenho que ter muito jogo de cintura, pois renegocio a dívida no fim do semestre e, com isso, não sobra grana para pagar as novas mensalidades que continuam chegando.É humilhante ter que brigar por um direito nosso e por um futuro digno", desabafa Patrícia.
Pais de alunos também reclamam do novo projeto lei. O representante têxtil João Henrique Perillo, 39 anos, teve que tirar os dois filhos, de 9 e 13 anos, do curso de idiomas. A queda nas vendas do comércio fizeram com que as contas da família ficassem no vermelho. "cortei tudo o que pude para conseguir mante-los num bom colégio particular. Não consegui pagar as quatro primeiras mensalidades deste ano e só agora a situação está voltando ao normal. Negociei as dívidas e estou quitando aos poucos", explica João.
Para o presidente da Abmes, Gabriel Mário Rodrigues, o projeto lei deve reduzir injustiças dentro dos estabelecimentos. "Se todos pagassem as mensalidades em dia, com certeza o valor de cada parcela seria menor. Hoje o prejuízo encarece o custo de funcionamento das instituições de ensino.
Segundo a Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), dois em cada 10 estudantes de faculdades particulares não pagam as mensalidades em dia. Patrícia Miranda de Freitas, 23 anos, é um dos exemplos de alunos com dificuldades em quitar as mensalidades. Ela cursa o 3º período de pedagogia em uma faculdade de Vespasiano, e começou a ter problemas com os boletos logo no início de 2008, quando o pai dela morreu. "Na época, eu recebia um salário mínimo e tive que assumir novas contas. Depois, fiquei sem emprego e a situação se agravou. Agora, tenho que ter muito jogo de cintura, pois renegocio a dívida no fim do semestre e, com isso, não sobra grana para pagar as novas mensalidades que continuam chegando.É humilhante ter que brigar por um direito nosso e por um futuro digno", desabafa Patrícia.
Pais de alunos também reclamam do novo projeto lei. O representante têxtil João Henrique Perillo, 39 anos, teve que tirar os dois filhos, de 9 e 13 anos, do curso de idiomas. A queda nas vendas do comércio fizeram com que as contas da família ficassem no vermelho. "cortei tudo o que pude para conseguir mante-los num bom colégio particular. Não consegui pagar as quatro primeiras mensalidades deste ano e só agora a situação está voltando ao normal. Negociei as dívidas e estou quitando aos poucos", explica João.
Para o presidente da Abmes, Gabriel Mário Rodrigues, o projeto lei deve reduzir injustiças dentro dos estabelecimentos. "Se todos pagassem as mensalidades em dia, com certeza o valor de cada parcela seria menor. Hoje o prejuízo encarece o custo de funcionamento das instituições de ensino.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
"VERGONHA"
Quando discutimos o significado da palavra ética, chegamos a conclusões muitas vezes questionáveis. Valores culturais ou morais de cada país fazem mudar os entendimentos do que é ou não ético. Mas em uma coisa todos temos que concordar, ética na política brasileira esta longe de ser questionável. Ela simplesmente não existe.
secretos praticados pelo presidente da casa, José Sarney, feriram tudo que poderíamos chamar de moral ou ético. A certeza da impunidade ainda fez com que Sarney não se importasse com as provas apresentadas pela imprensa. O corporativismo dos parlamentares, e os conchavos políticos com o poder executivo, fizeram com que mais esse escândalo terminasse em pizza.
charge Nani
O apoio do governo Lula ao presidente do Senado mostra mais uma vez que o interesse pessoal está além do coletivo. Nem o poder legislativo e nem o executivo estão preocupados com a população. Mas quando o assunto é reeleição, ou vai beneficiar os parlamentares, aí sim eles se desdobram e para fazer os acordos.
A vergonha ainda é maior, quando, mesmo com todos os indícios de envolvimento de Sarney em atos secretos, o PT, partido que sempre pregou transparência e honestidade, além da conivência com essa situação, faz pior, apoia descaradamente o arquivamento das 11 representações contra o presidente do Senado, José Sarney.
Para a população isto é mais um escândalo que não vai dar em nada. Algumas pessoas mostram suas indignações sobre essa crise enviando pela internet mensagens de repúdio a mais essa impunidade em nosso país. Para Walderez Simões, funcionária pública, a crise não tem nada de novo. Mas ela está vinculada a uma necessidade urgente de uma reforma política. "Dentro dessa reforma deve se ter uma avaliação se o Senado continuará existindo ou não", afirma Walderez. Para Carlos Eduardo Rodrigues, assessor de imprensa, as atitudes do presidente do Senado, José Sarney, são uma afronta à inteligência da população. "Sarney imagina que esta acima de tudo e de todos, e isso é uma grande mentira",comenta Carlos.
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terça-feira, 16 de junho de 2009
"FALTA QUORUM NA MELHOR MOSTRA"
A 4ª mostra de cinema comentado da Faculdade Estácio de Sá foi considerada pela maioria dos participantes como a melhor de todas as edições. Poderia ter sido também a campeã de público se não fosse a falta de divulgação. A demora em fornecer a data do início da mostra e os nomes dos filmes que seriam exibidos tirou a empolgação dos alunos, que normalmente se envolvem com o evento. Quem participou elogiou muito o conteúdo das palestras, do filmes e dos documentários exibidos.
A falta de público durante as palestras não tirou todo o glamour da mostra. A aluna do 7º período de publicidade Suzana Luna confirma que quem não veio assistir às palestras perdeu, pois todos os oradores eram pessoas preparadas e com embasamento sobre os temas. “José Ricardo, por exemplo, é muito bom em cinema, ele começou falando sobre o agente 007, mesmo tendo visto o filme várias vezes, fiquei surpresa com a forma como foi abordado pelo palestrante”, comenta Suzana.
Para Marcelo Freitas, um dos organizadores, a mostra cumpriu o que havia sido proposto. Segundo ele, quem veio à faculdade participar do evento ganhou mais conhecimento, do que aqueles que preferiram fazer outras coisas. Marcelo ressaltou também o nível dos convidados para as palestras. Para ele foram todos escolhidos com muito critério.
Alguns alunos reclamaram da organização do evento, mas deram sugestões para o próximo ano. Cléberton Miranda, aluno do 7º período de jornalismo, manda um recado para a organização da mostra. ”Eu acho que as próximas mostras, deveriam ser abertas para outros alunos da faculdade, e não apenas para os da comunicação”, comenta Cléberton. Suzana - Entrevista Suzana
quinta-feira, 4 de junho de 2009
"O Prisioneiro da Grade de Ferro"
A quarta mostra de cinema comentado da Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte traz nessa segunda feira dia oito de maio, às oito da manhã, um documentário imperdível. O prisioneiro da grade de ferro do diretor Paulo sacramento mostra a forma testemunhal de se gravar um vídeo. O filme narra a vida dos presos, muitas vezes, na primeira pessoa, principalmente quando as imagens e depoimentos são gravados pelos próprios detentos que contam episódios e lembranças vividas por eles. Revelam saudades e esperanças de voltarem ao conviver em sociedade. Ao mesmo tempo mostram medo de como serão recebidos do lado de fora do presídio. Durante as filmagens os presidiários revelaram uma linguagem própria. Usando chavões e termos que são específicos de dentro de um presídio ou de grupos ligados a marginalidade.
O vídeo tenta mostrar, durante quase toda a narrativa, os depoimentos e imagens da vida na cadeia de forma real, sem interpretações. As formas como os presos vêem através de frestas a vida que passa fora do presídio, confirma a presença de um olhar testemunhal, e transmite sentimentos. Homens dormindo amontoados em cubículos reforçam o que já sabemos o sistema penitenciário esta falido e não respeita as regras dos Direitos Humanos. O filme retrata a total realidade do cotidiano do presídio. As cenas mostram a vida dos detentos e seus hábitos. As imagens gravadas pelos próprios presos são de boa qualidade e transmitem uma liberdade maior na narração do documentário. Logo após o filme o jornalista e crítico de cinema Carlos Henrique Santiago comentará o documentário.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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